Namastê,

Espero que aprecie este blogue, que partilhe experiências e que veja que a sua vida pode ser vivida de outra maneira.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Reflexologia

REFLEXOLOGIA


Donde veio?

As origens da Reflexologia remontam à Antiguidade, quando as terapias de pressão eram reconhecidas como uma forma de medicina preventiva e terapêutica. 

Embora não se saiba ao certo quando e como começou, as evidências indicam que a reflexologia tem sido praticada por diversas culturas ao longo da História. 

De acordo com uma teoria que goza de grande aceitação, a Reflexologia nasceu na China há cerca de 5000 anos. 
O documento mais antigo que descreve a prática da Reflexologia foi encontrado em escavações no Egipto. Trata-se de um pictograma produzido à volta de 2500 a 2330 a.c. e foi descoberto no túmulo de um médico egípcio, Ankmahar, em Saqqara. 
Pela observação do túmulo conclui-se tratar-se de uma pessoa muito importante na sua época e que gozava de grande prestígio. 


Reflexologia passou por diversas fases e foi praticada de várias maneiras ao longo dos anos, diferindo em estilo e localização dos pontos consoante o estudioso/terapeuta.

Hoje em dia, os estilos e mapas reflexológicos estão mais aproximados uns dos outros e poucas diferenças apresentam entre si!





O que é?
Como funciona? 

Não deve ser confundida com a massagem básica dos pés ou com massagem de corpo de maneira geral – é uma técnica específica de pressão que actua em pontos reflexos precisos dos pés com base na premissa de que as áreas reflexas dos pés correspondem a todas as partes do corpo. 

Como os pés representam um microcosmos do corpo, todos os órgãos, glândulas e outras partes do corpo estão dispostos num arranjo similar ao dos pés. 

reflexologia é uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É uma técnica curativa holística – o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa “inteiro” e, assim, procura tratar o indivíduo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito. 

A pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas. 
Este procedimento provoca mudanças fisiológicas no corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado. 

Desta forma, os pés podem desempenhar um papel importantíssimo na conquista e manutenção de uma boa saúde. 




As principais áreas reflexas trabalhadas são: as mãos (reflexo palmar); os pés (reflexo podal); as orelhas (reflexo auricular); a coluna (reflexo vertebral); a face (reflexo facial); e o crânio (reflexo cranial)









sábado, 12 de março de 2011

O que é o Budismo?


O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.

Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".




O Buda
O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C.,  pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.
Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e toda sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. Sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.
Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, em uma noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam essa compreensão de "iluminação". A partir de então, ele passou a ser chamado de Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".




A fundação do budismo
O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio de sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De fato, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em ações, suas palavras.
O Buda formou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conhecida como Sangha. Seus seguidores tinham as mais variadas características, e ele os ensinava de acordo com suas habilidades para o crescimento espiritual. Ele não exigia crença cega; ao contrário, adotava o "venha e experimente você mesmo", atitude que ganhou os corações de milhares.  Sua, era a senda da autoconfiança, que requeria esforço pessoal inabalável.
Após a morte de Shakyamuni, foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar os ensinamentos do Buda, os quais são chamados de Dharma. Este se tornou o único guia e fonte de inspiração da Sangha. Seus discursos são chamados de Sutras. Foi no Segundo Concílio Budista em Vaishali, realizado algumas centenas de anos após a morte do Buda, que as duas grandes tradições, hoje conhecidas como Theravada e Mahayana, começaram a se formar. Os Theravadins seguem o Cânone Páli, enquanto os Mahayanistas seguem os sutras que foram escritos em sânscrito.




Budismo chinês
Os ensinamentos do Buda foram transmitidos pela primeira vez, fora da Índia, no Sri Lanka, durante o reinado do Rei Ashoka (272 – 232 a.C.). Na China, a história registra que dois missionários budistas da Índia chegaram na corte do Imperador Ming no ano 68 d.C. e lá permaneceram para traduzir textos budistas. Durante a Dinastia Tang (602 – 664 d.C.), um monge chinês, Hsuan Tsang, cruzou o Deserto Ghobi até a Índia, onde reuniu e pesquisou sutras budistas. Ele retornou à China dezessete anos depois com grandes volumes de textos budistas e a partir de então passou muitos anos traduzindo-os para o chinês.
Finalmente, a fé budista se espalhou por toda a Ásia. Ironicamente, o Budismo praticamente se extinguiu na Índia em, aproximadamente, 1300 d.C. Os chineses introduziram o budismo no Japão. A tolerância, o pacifismo e a equanimidade promovidos pelo Budismo influenciaram significativamente a cultura asiática. Mais recentemente, muitos países ocidentais têm demonstrado considerável interesse pelas religiões orientais e centenas de milhares de pessoas vêm adotando os princípios do Budismo.




Ensinamentos do Buda
O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.



Karma e a Lei de Causa e Efeito
Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.
O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.
O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.
Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.


Nirvana
Através da prática diligente, do proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, do condicionamento da mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que finalmente alcançarão a iluminação. Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana. O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e liberação. É o fim de todo retorno à reencarnação e seu compromisso com o sofrimento.




O conceito de sofrimento
O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, oriundo de nossos pensamentos e comportamento, os quais são influenciados pelas habilidades de nossos seis sentidos. Nossos desejos – por dinheiro, poder, fama e bens materiais – e nossas emoções – tais como, raiva, rancor e ciúme – são fontes de sofrimento causado por apego a essas sensações. Nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente beleza física, riqueza material e status. Nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito são também fontes de sofrimento.
Portanto, o sofrimento está primariamente associado com as ações de nossa mente. É a ignorância que nos faz tender à avidez, à vontade doente e à ilusão. Como conseqüência, praticamos maus atos, causando diferentes combinações de sofrimento. O Budismo nos faz vislumbrar maneiras efetivas e possíveis de eliminar todo o nosso sofrimento e, mais importante, de alcançar a libertação do Ego do ciclo de nascimento, doença e morte.




As quatro nobres verdades e o nobre caminho óctuplo
As Quatro Nobres Verdades foram compreendidas pelo Buda em sua iluminação. Para erradicar a ignorância, que é a fonte de todo o sofrimento, é necessário entender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).
As Quatro Nobres Verdades são:
1. A Verdade do Sofrimento.
A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.
2. A Verdade da Causa do Sofrimento.
A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida.
3. A Verdade da Cessação do Sofrimento.
A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.
4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento.
O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.
O Nobre Caminho Óctuplo consiste de:
  1. Compreensão Correta. Conhecer as Quatro Nobres Verdades de maneira a entender as coisas como elas realmente são.
  2. Pensamento Correto. Desenvolver as nobres qualidades da bondade amorosa e da aversão a prejudicar os outros.
  3. Palavra Correta. Abster-se de mentir, falar em vão, usar palavras ásperas ou caluniosas.
  4. Ação Correta. Abster-se de matar, roubar e ter conduta sexual indevida.
  5. Meio de Vida Correto. Evitar qualquer ocupação que prejudique os demais, tais como tráfico de drogas ou matança de animais.
  6. Esforço Correto. Praticar autodisciplina para obter o controle da mente, de maneira a evitar estados de mente maléficos e desenvolver estados de mente sãos.
  7. Plena Atenção Correta. Desenvolver completa consciência de todas as ações do corpo, fala e mente para evitar atos insanos.
  8. Concentração Correta. Obter serenidade mental e sabedoria para compreender o significado integral das Quatro Nobres Verdades.
Aqueles que aceitam este Nobre Caminho como um estilo de vida viverão em perfeita paz, livres de desejos egoístas, rancor e crueldade. Estarão plenos do espírito de abnegação e bondade amorosa.




As seis perfeições
As Quatro Nobres Verdades são o fundamento do Budismo e entender o seu significado é essencial para o autodesenvolvimento e alcance das Seis Perfeições, que nos farão atravessar o mar da imortalidade até o nirvana.
As Seis Perfeições consistem de:
  1. Caridade. Inclui todas as formas de doar e compartilhar o Dharma.
  2. Moralidade. Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não praticar o ódio nem ter visões incorretas.
  3. Paciência. Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de atos cometidos por pessoas ignorantes.
  4. Perseverança. Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do Dharma.
  5. Meditação. Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade.
  6. Sabedoria. Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade.
A prática dessas virtudes ajuda a eliminar ganância, raiva, imoralidade, confusão mental, estupidez e visões incorretas. As Seis Perfeições e o Nobre Caminho Óctuplo nos ensinam a alcançar o estado no qual todas as ilusões são destruídas, para que a paz e a felicidade possam ser definitivamente conquistadas. 




Tornar-se um Buda
Ao desejar tornar-se budista, deve-se receber refúgio na Jóia Tríplice, como um comprometimento com a prática dos ensinamentos do Buda. A Jóia Tríplice consiste no Buda, no Dharma e na Sangha.
Budistas laicos podem também fazer voto de praticar cinco preceitos em suas vidas diárias. Os Cinco Preceitos são: não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir e não se intoxicar. O preceito de não matar se aplica principalmente a seres humanos, mas deve ser estendido a todos os seres sencientes. É por isso que a Sangha e muitos budistas devotos são vegetarianos. No entanto, não é preciso ser  vegetariano para tornar-se budista. O quinto preceito – não se intoxicar – inclui abuso de drogas e álcool. O entendimento deste preceito é uma precaução, por não ser possível manter a plena atenção da consciência e comportamento apropriado quando se está drogado ou bêbado.
Os budistas são incentivados a manter estes preceitos e a praticar bondade amorosa e compaixão para com todos os seres. Os preceitos disciplinam o comportamento e ajudam a diferenciar entre certo e errado. Através do ato de disciplinar pensamento, ação e comportamento, pode-se evitar os estados de mente que destroem a paz interior. Quando um budista incidentalmente quebra um dos preceitos, ele não busca o perdão do pecado por parte de uma autoridade superior, como Deus ou um padre. Ao invés disso, se arrepende e analisa o porquê de ter quebrado o preceito. Confiando em sua sabedoria e determinação, modifica seu comportamento para prevenir a recorrência do mesmo erro. Ao fazer isso, o budista confia no esforço individual de auto-análise e auto-perfeição. Isto ajuda a restaurar paz e pureza de mente.
Muitos budistas montam um altar em um canto tranqüilo de suas casas para a recitação de mantras e a meditação diária. [Um mantra é uma seqüência de palavras que manifestam certas forças cósmicas, aspectos ou nomes dos budas. A repetição contínua de mantras é uma forma de meditação.] O uso de imagens budistas em locais de culto não deve ser visto como idolatria, mas como simbologia. Enfatiza-se o fato de que essas imagens em templos ou altares domésticos servem apenas para nos lembrar a todo momento das respectivas qualidades daquele que representam, o Iluminado, que nos ensinou o caminho da liberação. Fazer reverências e oferendas são manifestações de respeito e veneração aos Budas e Bodhisattvas.




Meditação
A meditação é comumente praticada pelos budistas para obter felicidade interior e cultivar sabedoria, de forma a alcançar a purificação da mente e a libertação. É uma atividade de consciência mental.
A felicidade que obtemos do ambiente físico que nos envolve não nos satisfaz verdadeiramente nem nos liberta de nossos problemas. Dependência de coisas impermanentes e apego à felicidade do tipo "arco-íris" produz somente ilusão, seguida de pesar e desapontamento. Segundo o Budismo, existe felicidade verdadeira e duradoura e todos temos o potencial de experimentá-la. A verdadeira felicidade jaz nas profundezas de nossa mente, e os meios para acessá-la podem ser praticados por qualquer um. Se compararmos a mente ao oceano, pensamentos e sentimentos tais como alegria, irritação, fantasia e tédio poderiam ser comparados a ondas que se levantam e voltam a cair por sobre sua superfície. Assim como as ondas se amansam para revelar a quietude nas profundidades do oceano, também é possível acalmar a turbulência de nossas mentes e revelar pureza e claridade naturais. A meditação é um meio de alcançar isso.
Nossas ilusões, incluindo ciúmes, raiva, desejo e orgulho, originam-se da má compreensão da realidade e do apego habitual à nossa maneira de ver as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir de maneira mais realista e honesta. Esta transformação mental acontece gradualmente e nos liberta das falácias instintivas e habituais, nos permitindo adquirir familiaridade com a verdade. Podemos, então, finalmente, nos libertar de problemas como insatisfação, raiva e ansiedade. Finalmente, compreendendo a maneira como as coisas de fato funcionam, nos é possível eliminar completamente a própria fonte de todos os estados mentais incômodos.
Assim, meditação não significa simplesmente sentar-se em uma determinada postura ou respirar de uma determinada maneira; estes são apenas recursos para a concentração e o alcance de um estado de mente estável. Apesar de diferentes técnicas de meditação serem praticadas em diferentes culturas, todas elas partilham o princípio comum de cultivar a mente, de forma a não permitir que uma mente destreinada controle nosso comportamento.
''A vida humana é preciosa e, no entanto, nós a conseguimos.
O Dharma é precioso e, no entanto, nós o ouvimos.
Se não nos cultivarmos nesta vida,
Quando teremos essa chance novamente?''



Características do budismo
Bodhisattva — Um ser iluminado que fez o voto de servir generosamente a todos os seres vivos com bondade amorosa e compaixão para aliviar sua dor e sofrimento e levá-los ao caminho da iluminação. Existem muitos Bodhisattvas, mas os mais populares no Budismo Chinês são os Bodhisattvas Avalokiteshvara, Kshitigarbha, Samantabhadra e Manjushri.
Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) —  "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.
Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.
Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.
Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.
Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.
Buda Amitabha  (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.
Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.
Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.
Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.
Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.
Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver  em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.
Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes.  Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.
Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.
Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o  sol, o relâmpago, o  fogo e  o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)
Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos  a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.




Perda e pesar
Que a vida não é livre de sofrimento, é um fato. Sofremos com o envelhecimento, com as doenças e com a morte. O sofrimento tem de ser tolerado pelos vivos e pelos mortos. O propósito supremo do ensinamento do Buda é fazer-nos compreender a causa do sofrimento e encontrar um meio correto de superá-lo.
O Buda nos disse em seus ensinamentos que toda matéria, vivente ou não-vivente, estava constantemente sujeita a mudanças cíclicas. As coisas não-viventes passam por mudanças de formação, duração, deterioração e desaparecimento, enquanto que as coisas viventes passam por nascimento, doença, envelhecimento e morte. Mudar a todo momento mostra a natureza impermanente de nosso próprio corpo, mente e vida. Esta impermanência que temos de enfrentar é inevitável.
O Buda enfatizou que a principal razão do sofrimento é nosso imenso apego a nosso corpo, que é sempre identificado como "eu". Todo sofrimento brota desse apego ao "eu". Para sermos mais exatos, é a "consciência" que se abriga temporariamente no corpo existente, o qual funciona somente como uma casa. Por isso, a concepção  comum de que o "eu" é o corpo físico está equivocada. Ao invés disso, seu corpo atual é somente uma propriedade neste tempo de vida.  Quando nossa casa fica muito velha, todos nós adoramos a idéia de mudar para uma nova casa. Quando nossa roupa está muito usada, ansiamos por comprar roupas novas. Na hora da morte, quando a "consciência" abandona o corpo, isso é simplesmente encarado como a troca de uma casa velha por uma nova.
A morte é meramente a separação de corpo e "consciência". A "consciência" continua, sem nascimento ou morte, e  busca "abrigo" em um novo corpo. Se entendermos isso, não há razão para lamentações. Ao contrário, deveríamos ajudar os que estão à beira da morte a ter um nascimento positivo, ou, simbolicamente, mudar de casa.
No contexto acima, um relacionamento de família ou de amizade existe em "consciência" mais do que em um corpo físico. Não fiquemos tristes por um filho que estuda do outro lado do mundo, por sabermos que ele está distante. Se tivermos a compreensão correta da verdade da vida e do universo, encararmos a morte como o começo de uma nova vida, e não como um ponto final, sem esperança, poderemos perceber que nossos sentimentos de perda e pesar não passam de ilusões através das quais somos enganados. Lamentar a morte é o resultado da ignorância da verdade da vida e o apego a um corpo físico impermanente.




Oito consciências
No Budismo, aquilo que normalmente chamamos de "alma" é, na verdade, uma integração das oito consciências. As consciências dos cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato – mais a sexta, que é o sentido mental, que formula as idéias a partir das mensagens recebidas pelos cinco sentidos. A sétima é o centro do pensamento (manas) que pensa, deseja e raciocina. A oitava é a consciência ou, como também é chamada, o "armazém" (alaya).
Os primeiros seis sentidos não possuem inteligência fora de sua área de atuação; ao invés disso, eles são reportados a manas sem interpretações. Manas é como um general em seu quartel, juntando todas as informações enviadas, transferindo-as, arranjando-as, e devolvendo ordens aos seis sentidos. Ao mesmo tempo, manas está conectado com alaya. Alaya, o armazém, é o depósito onde as ações do karma são armazenadas desde o início dos tempos. Ações ou pensamentos praticados por uma pessoa são um tipo de energia espiritual, acrescentada a alaya por manas.
As ações armazenadas em alaya ali permanecem até que encontrem uma oportunidade favorável para manifestar-se. No entanto, alaya não pode agir por si mesmo, já que não possui nenhuma energia ativa. O agente discriminador, ou a vontade, é manas, o centro do pensamento, o qual pode agir sobre alaya para que ele desperte de seu estado dormente e seja responsável pelo nascimento de objetos individuais, sejam eles bons, maus ou neutros. Uma pessoa pode ter acumulado incontável karma, positivo ou negativo, em vidas passadas. No entanto, se ela não permitir que ele se manifeste, é como se ele não existisse. É como plantar sementes no solo. Se não houver condições adequadas para seu desenvolvimento, as sementes não brotarão. Assim, se plantarmos boas ações nesta vida, as ações de nosso karma negativo anterior não terá chance de se desenvolver nas atividades discriminadoras. Manas está sempre trabalhando em conjunção com a mente e os cinco sentidos; ele é responsável pelas conseqüências dos desejos, paixões, ignorância, crenças, etc. É absolutamente essencial manter manas funcionando corretamente, de forma a que ele interrompa a criação de karma negativo, e, ao invés disso, deposite boas ações em alaya. Isto é possível, já que manas não tem vontade cega, mas é inteligente e capaz de iluminação. Manas é o eixo ao redor do qual toda a disciplina budista se movimenta.
A morte é o processo de ter essas oito partes da consciência deixando o corpo em seqüência, sendo alaya o último. Isso leva cerca de oito horas para acontecer. Assim, o processo da morte não acaba quando a respiração cessa ou quando o coração para de bater, pois a consciência do ser que morre ainda vive. Quando a consciência deixa o corpo, essa, sim, é a hora real da morte.




Os seis reinos
Apesar de a qualidade do renascimento ser determinada pelo acúmulo total de karma, o estado de mente da pessoa que está morrendo, no momento da morte, está, também, relacionado com seu próximo rumo na transmigração para um dos seis reinos da vida. Os seis reinos da vida incluem seres celestiais, semideuses, seres humanos e três reinos malignos: animais, espíritos famintos e seres infernais. Atitudes incômodas e  impróprias por parte das pessoas ao seu redor, como lamentações ou movimentação do corpo, tendem a aumentar a dor e a agonia daquele que está morrendo, causando raiva e apego que, quase sempre, sugam a "consciência" emergente para os reinos malignos. Para ajudar a pessoa que está morrendo, não se deve incomodá-la antes da morte até, pelo menos, oito horas depois da parada da respiração; ao contrário, deve-se ajudá-la a manter a calma e uma mente pacífica, ou oferecer suporte com práticas espirituais tais como recitação de mantras.




Funeral
A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem do Buda, é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Se a família assim o desejar, pode haver monges budistas ministrando bênçãos e recitando sutras e os vários nomes do Buda, juntamente com pessoas laicas. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. Certos rituais de luto, como vestir roupas brancas, caminhar com um cajado, lamuriar-se para expressar o grande efeito do seu pesar, queimar dinheiro, casas ou roupas feitas de papel para o morto, são, às vezes, considerados como sendo práticas budistas. Na verdade, esses são costumes tradicionais chineses.
A cremação é prática usual no Budismo – 2.500 anos atrás, o Buda disse a seus discípulos que cremassem seu corpo após a sua morte. No entanto, alguns budistas preferem velar seus mortos. A cremação pode ser escolhida, também, por questões de saúde ou de custo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Tipos de massagem

São vários os tipos de massagens...


Relaxamento (total e parcial)

É uma forma de terapia que consiste em movimentos fluidos através do corpo, sendo executada com óleos essenciais, de origem natural, para facilitar os movimentos. É  uma massagem adaptada a cada pessoa, onde os movimentos e a pressao sao alternados para promover o relaxamento e o bem estar total. Alivia o stress e melhora a circulação o que leva a um bem estar físico e mental.


Drenagem Linfática

É uma massagem que utiliza uma técnica suave e subtil, que é simultaneamente relaxante e drenante, pois actua ao nível da  condução da linfa pelos vasos linfáticos. Actua directamente  sobre o sistema linfático, descongestionando os vasos linfáticos,  desintoxicando-os, activando, em simultâneo o sistema imunológico, sem esquecer  o seu efeito analgésico, para alívio das dores do corpo. 
Feita com movimentos suaves e específicos que ajudam o organismo a eliminar naturalmente os resíduos tóxicos, é uma massagem de grande benefício em qualquer idade e condiçao, sendo principalmente importante em casos de retençao de liquidos e como co-adjuvante de tratamentos anti-celuliticos e/ou adelgaçantes.


Ayurvédica

consiste em uma técnica de massagem com origem na India, que alia movimentações vigorosas em toda a massa muscular juntamente com manobras de tracção e alongamento, além da estimulação de pontos e órgãos vitais visando o equilíbrio físico, mental e psíquico.
É uma massagem profundamente relaxante e de purificação física, energética e emocional e extremamente benéfica para problemas de stress actuando sobre todos os músculos, pele, e células nervosas, para além de activar a assimilação de oxigénio e dos nutrientes que o corpo necessita.  Reduz a fadiga muscular ao mesmo tempo que recebe com o seu benefício a sua revitalização. É uma massagem muito eficaz na libertação das toxinas do corpo, no rejuvenescimento do mesmo e no combate ao stress e agitação mental que a vida moderna cria. 


Shiatsu

Baseia-se na medicina tradicional chinesa . É uma técnica de massagem  que percorre os meridianos corporais utilizando os dedos (Shi) e a pressão (Atsu) nos diferentes pontos energéticos.
Esta pressão exerce-se com os dedos polegares e as palmas das mãos. Pelas terminações nervosas localizadas em si e através das terminações nervosas livres, a pele é capaz de perceber estímulos tácteis de pressão profunda, de calor, de frio e de dor. O Shiatsu, através das mãos do terapêuta profissional, acede aos desequilíbrios estruturais e permite que o corpo active os seus próprios mecanismos de auto-cura, os quais possui desde o seu nascimento.


Reflexologia

Através da pressao sao estimulados vários e determinados pontos dos pés (zonas reflexas que têm correspondencia com todos os órgaos e sistemas do corpo), promovendo a obtenção de energia vital e ajudando a estimular o sistema imunológico, contribuindo para um corpo mais forte e uma mente mais tranquila.


Anti-Celulítica

Através de movimentos vigorosos para activar a circulação e oxigenação dos tecidos nas zonas afectadas e promover a destruição dos adipocitos causadores da celulite, a Massagem Anti-Celulítica favorece a penetração das substâncias naturais utilizadas neste tipo de massagem  que vão provocar uma acção Anti-celulítica e uma melhoria em todo o sistema circulatório. 


Pedras Quentes

Beneficiando das propriedades minerais das pedras vulcânicas aquecidas, esta massagem é uma terapia que  implica a disposição e fricção de pedras vulcânicas no corpo transmitindo um relaxamento e bem-estar profundos através da descontracção de músculos e pontos de tensão, contribuindo para o alivio do stress e serenidade emocional.
O segredo destas  pedras está na sua capacidade de reter o calor. Lisas  e macias, estas pedras são o resultado  do processo natural de arrefecimento após a libertação de lava vulcânica. Com  formatos e tamanhos distintos, as pedras são escolhidas em função da zona do  corpo onde serão aplicadas, uma vez que devem encaixar na perfeição.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Acupunctura Chinesa

Acupunctura Chinesa

tratamento de acupunctura chinesaA Acupunctura é uma parte importante do grande tesouro da Medicina Tradicional Chinesa. Tem uma história que remonta há mais de dois mil anos. Durante um tempo longo de prática, os médicos das diversas dinastias chinesas desenvolveram e aperfeiçoaram esta especialidade, que abrange várias teorias básicas, tais como o Yin e o Yang, os cinco Movimentos, os Zang-fu (órgãos e vísceras), Qi-Xue (energia e sangue) assim como vários métodos de manipulação de agulhas e experiências clínicas importantes do tratamento segundo os sintomas e sinais, fazendo com que a Acupunctura seja uma terapia muito eficaz na China.
Esta terapia apresenta bons resultados diante de muitas enfermidades e possui vantagens acentuadas sobre outras, os instrumentos utilizados são simples, económicos e de fácil domínio, seguros e sem efeitos colaterais.
É por essa razão que a Acupunctura tem um papel importante na área da saúde do Povo Chinês, assim como, tem obtido o respeito e confiança de outros países. Em Dezembro de 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) da ONU tomou a decisão de indicar o tratamento com a acupunctura numa série de 43 doenças.
A palavra acupunctura deriva do latim (acus) agulha e punctura (punção). É um método terapêutico, que consiste na punção com pequenas e sólidas agulhas, em pontos específicos do corpo para melhorar a saúde, diminuir a dor ou modificar o estado geral do paciente.
No Ocidente a acupunctura já era conhecida pelos Portugueses por volta de 1650, no século XIX, cerca de 140 autores já haviam escrito sobre o assunto em livros franceses e alemães, mas só em 1930 começou em França a sua utilização concreta.
No período inicial do tratamento pela Acupunctura, os antepassados chineses curavam as enfermidades com agulhas de pedra denominadas Bian, Chan e Zhen.
Na época neolítica, além de agulhas de pedra artificialmente polidas, usavam-se também agulhas polidas de osso e de bambu como instrumentos para a acupunctura. Mais tarde com o desenvolvimento do cozimento de utensílios de barro, também foram utilizadas agulhas de barro, método utilizado em algumas regiões da China até á actualidade.
Com o advento da metalúrgica apareceram sucessivamente, agulhas de diferentes metais, porAgulhasexemplo, as agulhas de ferro, prata e de ligas metálicas, hoje em dia as agulhas são se aço inoxidável muito finas e de fácil manejo. A metalúrgica não só proporcionou a base do material para a fabricação de agulhas metálicas, como proporcionou a possibilidade de fabricar instrumentos para a Acupunctura para diferentes usos. Á medida que foi aumentando e acumulando experiências no tratamento acupunctural, foram surgindo novas exigências no tocante ás formas de agulhas.
Tumba familiar de Liu Sheng e Jing de Zhongshan
As “nove agulhas” da antiguidade eram fabricadas em nove formas distintas, segundo os diferentes usos, constituindo um símbolo do desenvolvimento das técnicas e teoria da Acupunctura. Em 1968, encontraram na tumba familiar de Liu Sheng e Jing de Zhongshan, da dinastia Han do Oeste (sec. II a.C), nove agulhas para Acupunctura, quatro em ouro e cinco em prata, foi a primeira vez que se descobriu agulhas de metal usadas nos tempos antigos.
As funções terapêuticas da Acupunctura resultam do estímulo de pontos especiais (pontos de acupunctura) e canais de energia, os pontos de acupunctura podem causar certas reacções em outras regiões ou em algum órgão, de forma a obter resultados medicinais. Segundo a teoria da Medicina Tradicional Chinesa, os pontos podem transmitir a função e as mudanças dos órgãos do interior do corpo para a superfície e, ao mesmo tempo, comunicar os factores exógenos da superfície até ao interior.
No princípio os pontos não possuíam locais determinados, nem nomes próprios, tão pouco eram os pontos actualmente conhecidos. A descoberta dos pontos tem muito a ver com o desenvolvimento do tratamento pela Acupunctura. Pouco a pouco, a localização e a função de cada ponto foram sendo definidas. Para facilitar a memorização das suas indicações, os pontos foram denominados segundo as características da região anatómica onde se encontra e a sua função em particular.
Por outro lado, através de constantes práticas clínicas, constatou-se que uma pessoa ao padecer de certa enfermidade, aparecem em determinadas áreas da pele ou em alguns pontos que se encontram em regiões diferentes, fenómenos anormais, tais como dor, distensão ou calor. Isto conduziu ao conhecimento do princípio da relação entre os pontos e as enfermidades e, por conseguinte, foi possível chegar ao diagnóstico por observação dos pontos de Acupunctura.
Na antiguidade, ao aplicarem o tratamento acupunctural, observou-se que sob determinado estimulo, as sensações de dor, intumescimento, distensão e peso no paciente estendia-se ao longo de uma determinada direcção. Posteriormente notaram, que determinados pontos que se encontravam em diferentes áreas do corpo tinham as mesmas funções ou funções parecidas.
agulhas de acupuncturaSobre essa base de conhecimento, agruparam-se os pontos com funções similares ou relações intimas, chegando-se assim á “linha” e dela as concepções dos “canais e colaterais”. Com base na manipulação das agulhas mais de 20 tipos de combinações foram elaboradas e desenvolvidas e a ordenação de registos dos canais de Acupunctura e seus pontos assim como pontos extras foram documentados pelos médicos famosos dessas épocas.
Do estabelecimento da Dinastia Qing até á guerra do ópio (1644-1840) os doutores de medicina consideraram a medicina herbária como sendo superior á Acupunctura sendo esta durante muitas décadas negligenciada. No século XVIII, Wu Qian e os seus colaboradores por ordem imperial compilaram um livro exaustivo sobre Medicina Chinesa, contendo um capitulo de acupunctura com ilustrações, sendo imediatamente seguido de outro médico Li Xuechuán que enfatizava no seu livro a selecção de pontos de Acupunctura de acordo com a diferenciação de síndromes, sendo listados sistematicamente 361 pontos nos catorze canais de energia. Para além destes livros, havia muitas publicações, mas sem grande expressão.
Em 1822, as autoridades da Dinastia Qing declararam uma ordem para abolir permanentemente a Acupunctura do departamento da Faculdade de Medicina Imperial porque “A Acupunctura e a Moxibustão não são satisfatórias para serem aplicadas ao Imperador”.
Após a guerra do ópio em 1840, a China entrou em uma sociedade semifeudal e semicolonial. Com a revolução de 1911 e o fim da dinastia Qing o governo pró-ocidente instituído então, depreciou completamente a Medicina Tradicional Chinesa proibindo-a e tomando uma série de medidas para restringir o seu desenvolvimento incluindo a acupunctura.
Devido á grande necessidade de cuidados médicos do povo chinês, a acupunctura dessiminou-se entre as pessoas do povo. Muitos acupunctores fizeram esforços inflexíveis para proteger e desenvolver este grande legado médico, fundando associações de Acupunctura editando livros e promovendo cursos por correspondência para ensinar tal arte.
A Acupunctura ganhou nova vida assim como a Medicina Chinesa quando em Outubro de 1944 o presidente Mão fez um discurso apelando a reintegração da Medicina Tradicional Chinesa na área da saúde da nova China. Desde a fundação da Republica Popular da China, foi acelerada a propagação da Acupunctura e dos cuidados médicos tradicionais por todo país.aplicação das agulhas
Nos anos 50 do século XX, a China ajudou a antiga União Soviética e outros países da Europa Oriental a formar acupunctores. Desde 1975 a pedido da Organização Mundial de Saúde, foram criados cursos de formação de Acupunctura Internacional em Beijing, Shangai e Nanjing para formar acupunctores de outros países. Mais de 120 países enviaram aí profissionais, para se especializarem. Actualmente o intercâmbio de organizações académicas ocidentais com a associação médica chinesa é vasta e alargada a muitos países.

Tui Ná

O Tui Ná (Massagem e Osteopatia Chinesa)

Tui NáO Tuiná, é uma especialidade médica dentro da MTC, que usa as mãos como instrumento para tratar doenças, é uma das mais antigas formas de medicina chinesa. Isto pode ser comprovado na história médica de uma das mais antigas nações do mundo, porque, o costume de esfregar, comprimir, amassar ou bater com as mãos em seus corpos ou os de seus companheiros, a fim de se livrarem do frio, ou do desconforto ocasionado pela fadiga, distensão abdominal e vários outros ferimentos, é um instinto inato do ser humano. Nos tempos primitivos, quando ainda não existia nenhum instrumento médico, os chineses antigos não podiam fazer nada além de usar o método espontâneo de auto-esfregamento, auto-amassamento ou auto-batimento no corpo. De facto, isto é, ainda que somente baseado na razão, a origem do Tuiná.
Os chineses da antiguidade eram sábios; eles desenvolveram e resumiram continuamente as suas experiências e práticas acumuladas ao longo do tempo, no que, gradualmente, se tornou no que hoje é chamado de Terapia Manual.
imagem chinesa da pratica de tui náNa China, o Tuiná remonta ao reinado do Imperador Huangdi, durante o qual era chamado de Anwu. Nas épocas da primavera e outono, e dos estados combatentes (há dois mil anos), o Tuiná, que era então chamado Anmo, desenvolveu-se tornando-se basicamente num método medicinal. Por exemplo, Bian Que, um excelente médico que vivia naquele tempo, usou certa vez uma terapia global, incluindo Anmo, para síncope, num paciente com efeitos curativos miraculosos.
Durante as Dinastias Qin e Han, nos tempos dos três Reinos (205 a.C. – 280 d.C.), os conhecimentos acumulados e os métodos criados nos tempos anteriores, contribuíram para a publicação do livro sobre Anmo, intitulado Huang Di Qi Bo Na Mó Jing Shi Juan – “Clássicos sobre massagem do Imperador Amarelo e de Qi Bo”. Este parece ter sido um dos primeiros livros da história da Medicina Tradicional Chinesa. Este livro perdeu-se. Felizmente, podemos ainda ter uma visão geral de um outro grande trabalho, chamado Huang Di Nei Jing, escrito na mesma época, que é o clássico mais antigo da Medicina, preservado até hoje na China. Esse livro possui muitos capítulos, com bastante conteúdo, que aborda quase todos os aspectos da terapia Anmo, tais como a origem, manipulações, aplicações clínicas, sintomas princípios terapêuticos e ensinamentos. Nesse livro, mais de dez manobras tais como: Tui, Na, Mo, Qiao e Che, estão descritas, sintomas incluindo doenças agudas e crónicas e, referências para várias áreas clínicas. Mais tarde, o excepcional médico Zhang Zhongjing, sumariou e editou, pela primeira vez, o método Gaomo no seu livro Jin Kui Yao Lue – “Tratado sobre doenças febris e mistas”. Este método prescreve que um unguento, preparado com ervas medicinais, deveria ser espalhado em certas partes do corpo do paciente, em pontos seleccionados e pertencentes a canais, e então aplicar a terapia Anmo (com unguento e manipulações). Isto melhorou, não somente os meios terapêuticos, mas também ampliou a faixa de aplicação da massagem. Um outro médico famoso do tempo dos Três Reinos, também usou este método para tratar doenças febris e remover a patogenia superficial da pele.
No período dos Jins Ocidentais, Jins Orientais e das Dinastia do Norte e Dinastia do Sul, (265 - 589 dC.), a técnica Gaomo, teve grande desenvolvimento. Por exemplo, no seu livro Mai Jin – “O pulso Clássico”, Wang Shehue, apresentou um método de tratar a dor devido à atralgia -síndrome tratada com o unguento Fenggao, (unguento do vento). Ge Hong elaborou sistematicamente, as prescrições, remédios, indicações e operações de Gaomo e o processo de fazer o unguento para Gaomo, pela primeira vez, no seu livro Zhou Hou Bei Ji Fang – “Manual de Prescrições para Emergências”, apresentando oito fórmulas medicinais e incluindo nas indicações, doenças de vários departamentos, tais como: doenças internas e externas, doenças ginecológicas e doenças dos órgãos dos cinco sentidos. Também menciona no -Tratado Interno de Bao Puzi-, a publicação de dez volumes clássicos sobre Massagem e Exercício Físico e Respiratório (perdido). Tao Hongjing, famoso cientista médico, Taoísta e alquimista das Dinastias do Norte e do Sul, também escreveu um volume especial, Yang Xing Yan Mig Lu – “Exercícios Físicos, Respiratórios e Massagem”, incluídos no livro “Registro sobre a Preservação da Saúde e Prolongamento da Vida”, que possui um conteúdo muito rico, com muitas informações sobre uma série de práticas de exercício físico e respiratório, tais como: compressas quentes para os olhos, pressionar os olhos, endireitar as orelhas, criar cabelos, massagem facial, banhos secos, etc. Isto ajudou a criar a técnica de auto-­massagem com a finalidade de preservação da saúde e auto-tratamento de doenças.
sessão de tuinaAs Dinastias Sui e Tang (581 - 907 a.C.) foram uma época florescente para a terapia Anmo. No Gabinete dos Médicos Imperiais da Dinastia Sui, um médico massagista foi encarregado do tratamento médico diário e das questões de ensino. Uma especialidade de massagem foi criada no Gabinete dos Médicos Imperiais da Dinastia Tang, e os massagistas foram classificados como médicos massagistas (massagistas com doutorado). Estes médicos massagistas ensinavam aos estudantes de massagem a "dominar o exercício físico e respiratório para tratar doenças e corrigir lesões". O tratamento da massagem tornou-se popular como nunca até então. O livro Zhu Bing Yuan Hou Lun – “Tratado Geral sobre as Causas e Sintomas das Doenças” -, escrito por Chao Yuanfang, da Dinastia Sui, incluía, na última parte de cada volume do livro, o exercício físico e respiratório e a massagem. Um famoso livro, Tang Liu Dian – “Seis Clássicos da Dinastia Tang” - , um dos vários clássicos médicos escritos neste período, relata que a terapia Anmo podia tratar doenças causadas por oito factores patogénicos: vento, frio, calor, humidade, fome, excesso de alimento, fadiga e ociosidade, o que ampliava grandemente a faixa de aplicação da massagem. Outro exemplo é o livro Wai Tai Mi Yao – “Segredos Médicos de um Oficial” -, de Wang Tao, que apresentava uma porção de experiências de tratamento com a terapia Gaomo e registava grande número de prescrições de unguento com as suas fontes mencionadas. Estes factos históricos apresentam uma forte evidência de que, no tempo das Dinastias Sui e Tang, a massagem como um ramo da Medicina Tradicional Chinesa para a prática clínica, alcançou um bom desenvolvimento na sua teoria básica, na técnica de diagnóstico e no tratamento. Acredita-se que a forma embrionária da massagem moderna chinesa tomou forma exactamente naquele período. Graças ao rápido desenvolvimento da política na China, da sua economia, cultura e transporte e da excelente situação de intercâmbio cultural com países estrangeiros, durante aquele período, a massagem também foi introduzida na Coreia, Japão, Índia, etc.
Nas Dinastias Song, Jin e Yuan, não havia departamento de Anmo nas instituições médicas do governo, contudo, o título de médico massagista permaneceu intacto. Os assuntos de tratamento de massagem passaram para a jurisdição do departamento de carbúnculo, e do departamento de ferimentos de guerra, do Gabinete dos Médicos Imperiais da Dinastia Yuan. Nessa época, o departamento de pediatria foi aberto, com os médicos a ser encarregues de aplicar a terapia Anmo nas crianças. Devido ao facto de a terapia de massagem deste período ser utilizada, principalmente, para o tratamento de lesões ósseas e doenças infantis, a massagem foi depois dividida em massagem de fixação de ossos e massagem para tratar doenças infantis. Este período colocou muita ênfase na análise das manipulações de massagem. Por exemplo, o livro Sheng Ji Long Lu – “Colecção Geral para o Santo Alívio” -, escrito na Dinastia Song, destaca: An (pressão), ou Mó (fricção), são manobras empregues sozinhas e algumas vezes combinadas, sendo assim chamadas de Anmo (pressão e fricção).
Anmo teve o seu segundo desenvolvimento na Dinastia Ming. A Anmo foi incluída, novamente, nos treze departamentos da Medicina Tradicional Chinesa, no Instituto dos Médicos Imperiais do governo. Em 1601, apareceu o primeiro tratado sobre o Tuiná Infantil, chamado Xiao Er An Mo Jing – “Cânon de Massagem para Crianças” -. Logo após, o Xiao Er Tui Na Fang Mai Huo Ying Mi ZiZhi Quan Shu – “Clássico Completo dos Princípios Secretos da Massagem para Trazer Crianças de Volta à Vida” -, e Xiao Er Tui Na Mi Jue – “Fórmula Eficaz de Massagem para Crianças” -, entre outros trabalhos sobre o Tuiná Infantil, foram publicados de forma sucessiva. Ao mesmo tempo, o Tuiná Infantil havia tomado forma como um ramo académico e foram estabelecidos um sistema independente de diagnóstico de massagem, manipulações, pontos de aplicação e tratamento. Além do mais, o termo Tuiná (Tui Na), utilizado actualmente para se referir a esse ramo académico, foi desenvolvido neste período como substituto da ANMO.
Na Dinastia Qing, não havia departamento de Tuiná no Instituto de Médicos Imperiais mas, devido ao seu notável efeito terapêutico, foi usado e expandido tão amplamente como antes, entre o povo e mesmo junto ao governo. O Tuiná Infantil teve um desenvolvimento maior nesse período, notadamente no início e no meio da Dinastia Qing. Neste período, apareceu um grande número de médicos famosos em Tuiná Infantil e de livros clássicos que vieram a influenciar as gerações posteriores, como o livro Xiao Er Tui Na Guang Yi ­“Elucidações da Massagem para Crianças” -, de Xiong Yigxiong, Vou Ke Tui Na Shu ­“Segredos de Massagem da Pediatria” -, de Luo Rulong, Bao Chi Tui Na – “A Massagem para o Cuidado das Crianças” -, de Zia Yunj, e Li Zheng. Além disso, os massagistas da Dinastia Qing fizeram realizações notáveis ao tratar lesões com o Tuiná. Isto pode ser visto no livro Yi Zong Jin Jian – “O Espelho Dourado da Medicina” -, que considerava as seguintes manipulações como os oito métodos para tratar lesões: Mô (apalpar), Jie (religar), Chuai (segurar), Ti Tui (levantar), Na (pressionar), An (comprimir) e Mó (fricção). Desta forma, a escola médica de traumatologia do Tuiná foi formada basicamente nesse período.
Antes da fundação da República Popular da China, houve um período durante o qual não foi dada a devida importância ao Tuiná terapêutico, mas ele continuava a ser utilizado por causa dos seus efeitos curativos. Além disso, muitos massagistas do povo deram o seu melhor para a pesquisa e para resgatar e melhorar as práticas do Tuiná, de forma que várias escolas académicas de Tuiná, tais como: Yi Zhi Chan, Gun Fa Tui Na, Nei Gong Tui Na, Dian Xue Tui Na e Xiao Er Tui Na, foram anexadas, formando um elo entre o passado e o futuro.
Depois da fundação da República Popular da China, em 1949, o governo defendeu a MTC com grande empenho e começou a olhar o Tuiná com uma nova prespectiva. Em 1956, a primeira classe de treino em Tuiná foi estabelecida na Cidade de Shanghai. Em 1958, foi instalada a primeira clínica de Tuiná em Shanghai e a Escola Secundária Técnica de Tuiná de Shanghai. Além disso, os massagistas do povo, por toda a China, foram designados para trabalhar nos departamentos clínicos hospitalares de Tuiná, que eram estabelecidos um após o outro. Em 1960, estava formado, basicamente, um contingente de profissionais do Tuiná na China. Em 1974, a primeira secção de Tuiná apareceu no Departamento de Acupunctura, Tuiná e Traumatologia da Academia de Shanghai de MTC. Mas tarde, a mesma coisa aconteceu subsequentemente nas universidades de MTC de Beijing, Nanjing, Fujian e Anhui. Isto forneceu condições para o desenvolvimento de excelentes médicos.
sessão de tuinaEm 1987, o intercâmbio académico de Tuiná, nacional e internacional, foi muito incrementado. O número e qualidade de monografias e teses escritas sobre o Tuiná, nos últimos anos, alcançou recordes históricos, e pesquisas científicas sobre a prática clínica do Tuiná também foram um sucesso. Por exemplo, os efeitos curativos do Tuiná em tratar a espondilopatia cervical, prolapso de disco intervertebral lombar, diarreia infantil, doenças coronárias e colecistite, foram iniciativas pioneiras no mundo. Assim como as pesquisas sobre as informações mecânicas das manipulações do Tuiná, feitas pelos pesquisadores da província de Shandong e província de Shanghai, do ponto de vista da biomecânica, também tem feito grande progresso.
Actualmente, a terapia Tuiná floresce na China, está a tomar parte activa em vários campos da medicina, tais como: o serviço médico, a reabilitação e preservação da saúde. É uma terapia segura, eficaz, sem risco e livre de efeitos colaterais e será aceite sem dúvida, cada vez mais, pelas pessoas de todo o mundo e contribuirá grandemente para a saúde e prolongamento da vida de todos.